Quais as motivações para a evasão no ensino superior?
Antes de traçar qualquer plano que possa fazer com que as universidades lidem com a evasão de maneira a não prejudicar suas operações e seu fluxo de caixa, é preciso compreender as motivações que levam os alunos a desistirem de um curso que, em geral, eles próprios procuraram. Embora a maioria das pessoas leve em consideração apenas a questão financeira, os motivos para a evasão universitária podem ser muito mais aprofundados.
Num geral, cinco motivos merecem atenção nessa questão. São eles:
1. Motivos psicológicos: como falta de maturidade para lidar com as responsabilidades do curso e desânimo a partir de múltiplas reprovações.
2. Motivos sociológicos: como falta de orientação vocacional, relações pessoais ou deficiência educacional.
3. Motivos organizacionais: como falta de afinidade com os professores, com a estrutura física da universidade ou mesmo com a metodologia do curso.
3. Motivos interacionais: como falta de interação com outros alunos ou bullying.
4. Motivos econômicos: como falta de dinheiro por diversos motivos ou mesmo horários incompatíveis com o trabalho.
Dados do Ministério da Educação revelam que os altos índices de desistência na graduação são reflexos da fragilidade do ensino médio, dentre outras questões. Não há direcionamento aos estudantes em grande parte das instituições, o que é compreensível, de certa forma, se for considerado o tempo escasso para tantos conteúdos ao longo dos anos. Por isso, os estudantes costumam não passar por orientação vocacional, que é um processo importante e esclarecedor a eles.
Somente em 2016, conforme dados do Censo da Educação Superior, 3,4 milhões de alunos de instituições públicas e particulares do país deixaram para trás suas cadeiras de universitários. Mas os números mais gritantes referem-se às matrículas desvinculadas, que dizem respeito a estudantes desistentes e desligados, ou seja, alunos que por iniciativa da instituição tiveram a vaga cancelada – por abandono, descumprimento de alguma condição ou desligamento voluntário (quando sai da faculdade, mas não formaliza o cancelamento).
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Como a Faculdade Phorte atua contra a evasão no ensino superior
Pensando nas dificuldades econômicas de cada estudante, a faculdade disponibiliza algumas bolsas por semestre para auxiliá-los a concluir a graduação sem arcar com o peso financeiro da mensalidade. Além disso, a Phorte dispõe de uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), na qual os alunos podem avaliar a instituição, professores e metodologia e opinar sobre o que mais acharem necessário. Desse modo, em conjunto com eles, a instituição desenvolve uma evolução qualitativa crescente.
Na CPA, os alunos podem compartilhar sua visão, não somente dos aspectos institucionais, mas também de sala de aula, como inseguranças em relação aos colegas e dificuldades pessoais. A coordenação analisa cada visão e procura encontrar meios que proporcionem um ambiente mais harmonioso para aquele aluno, seja a mudança de turma, o diálogo com os colegas, com os docentes etc.
A Phorte preocupa-se bastante com o relacionamento dos alunos com todos aqueles que fazem parte da trajetória de sua carreira. Com esse objetivo, cada questão sociológica e psicológica também desperta a atenção de nossos profissionais. A metodologia entregue pela faculdade, além de acadêmica, também busca ser profissional e pessoal, aprimorando todos os perfis do estudante.