Congresso na Faculdade Phorte estimula o autoconhecimento em relação à depressão

A estudante de design gráfico Camila Miyai, de 23 anos, esteve presente na palestra da Professora Andressa e contou que o conteúdo desenvolvido foi muito para bom ela. “Eu consegui identificar como eu posso ver melhor as minhas qualidades e os meus defeitos, e como eu posso melhorar […]”. Camila relata que já havia pensado em alguns pontos apresentados pela especialista, mas que, ao tentar identificar os pontos fortes e fracos, conforme ministrado na palestra, não conseguia identificar suas qualidades. “Pensar nos dois (qualidades e defeitos) do modo como ela falou muda a visão, é uma coisa diferente!”, contou Camila. “Eu já estava pensando em chegar em casa e ver os pontos […] tentar me conhecer, da minha forma, e não da forma das outras pessoas”, finalizou ela.

Por meio de uma abordagem motivacional e empática, a psicóloga clínica e orientadora vocacional Claudia Alessandra ministrou uma palestra sobre as múltiplas e complexas causas do suicídio relacionadas a fatores mentais e psicológicos. Enquanto isso, Marcello Arias, doutor em Psicobiologia, filósofo clínico e especialista em comportamento humano, abordou de forma objetiva e bem-humorada as fases do amadurecimento da consciência humana, associando-as aos diferentes tipos de sofrimento e traçando a relação delas com causas de depressão e tendências suicidas.

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O autor do projeto “Depressão não é frescura!” e fundador do Instituto Gente Feliz, Anderson Mendes, trouxe uma reflexão descontraída e leve sobre a depressão, apesar da seriedade do tema. O palestrante falou sobre a importância de discutir a depressão para o autoconhecimento e compartilhou ideias de como lidar com a doença e seus gatilhos. A estudante de psicologia Karoline Moraes, de 22 anos, disse que “A palestra do Anderson foi muito legal e muito inspiradora, porque ele contou um pouco sobre os problemas que teve com a depressão, e isso acabou tocando as pessoas”.

Anderson conseguiu despertar o olhar empático dos participantes, e Karoline conta que nunca tinha pensado sobre a relação “automática” da depressão com a tristeza, e que Anderson Mendes conseguiu fazê-la refletir sobre isso. “Ele falou que nem sempre é assim, porque num momento da depressão dele, ele não sentia nada. Então recebia uma notícia muito boa e não ficava muito feliz, ou recebia uma notícia muito ruim e isso não o abalava mais”, disse ela. “Ele percebeu que a depressão não tem pico. A nossa vida tem altos e baixos; num dia a gente está muito feliz, noutro dia a gente está mais ou menos, e em outro já estamos mais tristes. Já a depressão não é assim. Ela é uma linha reta em que você não tem mais sentimentos”, contou a estudante.

Todas as palestras foram transmitidas ao vivo na página do Facebook da Faculdade Phorte e estão disponíveis a todos os interessados.

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