Curso em A Organização dos Ambientes: inspirações Reggio e Pikler

Introdução às Pedagogias Participativas: histórico e contextos
Estudo das origens das pedagogias de Reggio Emilia e Pikler, compreendendo como, em contextos sociais de reconstrução, surgiram propostas que reconhecem a criança como sujeito de direitos e protagonista do próprio processo de aprendizagem

Reflexão sobre o papel da criança como centro do processo educativo, valorizando sua autonomia, sua voz e suas múltiplas linguagens, com base em uma escuta ativa e no respeito às singularidades de cada infância.

Análise da concepção reggiana que entende o espaço como parte ativa no processo de aprendizagem, configurando ambientes que acolhem, instigam e expressam a estética do encontro, da curiosidade e da criação coletiva.

Estudo da perspectiva de Emmi Pikler, que valoriza o vínculo afetivo, a previsibilidade do cuidado e o movimento livre, criando ambientes seguros que fortalecem autonomia e confiança desde os primeiros meses de vida.

Observação na abordagem reggiana
Exploração da observação como ato ético, estético e político, em que o educador se coloca como pesquisador sensível, capaz de compreender hipóteses e linguagens das crianças a partir dos rastros deixados no cotidiano.

Compreensão da observação como gesto de cuidado, em que o adulto respeita os ritmos e conquistas motoras, apoiando a criança em sua autonomia e oferecendo ambientes que potencializam descobertas.

Estudo das práticas de registro — fotográficas, audiovisuais e escritas — como instrumentos para refletir sobre os processos de aprendizagem e reorganizar ambientes, fortalecendo a coautoria entre educadores e crianças.

Explorando os ambientes de aprendizagem
Discussão sobre como os espaços são vividos pelas crianças e como a intencionalidade do educador pode transformá-los em ambientes de descoberta, expressão e pertencimento.

Análise de como o espaço comunica valores pedagógicos, oferecendo oportunidades de interação, autonomia e criatividade, tornando-se agente ativo do processo educativo.

Reflexão sobre a estética como valor pedagógico, em que luz, cores, texturas e organização se tornam convites à investigação, favorecendo relações mais poéticas e significativas com os espaços.

Estudo do vínculo afetivo com os ambientes educativos, compreendendo como a sensação de pertencimento fortalece identidade, vínculos sociais e a experiência da infância.

Exploração da criação de espaços simbólicos e poéticos que promovem sensibilidade, acolhimento e expressão criativa, cultivando o bem-estar e a conexão com o coletivo.

Análise da complementaridade entre espaços internos e externos, destacando o papel do contato com a natureza e a integração de diferentes ambientes no desenvolvimento infantil.